segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Introdução

Durante o 3º de geografia da Universidade Estadual de Londrina os alunos estudam a disciplina Ensino da Geografia e Estágio de Vivência Docente, onde os alunos iniciam a prática docente e trabalham com diversos métodos de ensino.
Um desses métodos foi a criação deste blog, onde foram publicas as atividades desenvolvidas durante o ano, dessa maneira os alunos obtém uma ferramenta dinâmica para consulta de todo o material produzido.

Aula simulada

Plano de Aula

Escola: ------
Professor: Mauricio M. Galera
Nível de Ensino: Série: 2.º ano do Ensino Médio Data: 21/11/2007
Tempo Previsto: 50 minutos

Tema da Aula: AUSTRÁLIA (Geografia Humana)
Objetivos:
-Esclarecer as características humanas da Austrália.
-Relacionar e discutir os temas população, economia e educação.
- Analisar as semelhanças com Brasil;
- Explicar a influência do pais no continente oceânico.


Metodologia:

O conteúdo desta aula será trabalhado com aula expositiva utilizando-se de mapas-múndi, transparências que ilustram a localização do país.
Será também utilizada a lousa para expor os tópicos que serão trabalhados na aula. A atividade de avaliação será feita no final da aula, através de uma transparência com exercícios de vestibulares acerca do tema.
Para a aula seguinte os alunos deverão trazer os exercícios do material de apoio resolvidos para correção.

Recursos didáticos a serem utilizados: Quadro, transparências, retro-projetor e objetos relacionados ao tema (mapa, globo terrestre).





Referencial bibliográfico:

MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: geografia geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2002.

VESSENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2000 31 ed.

ARCHELA, Roseli Sampaio; Gomes, Marquidana de F. Vilas Boas. Geografia para o ensino médio Manual de aulas pratica. Londrina: Eduel, 2005. 2ª tiragem.

Análise dos Blog´s

http://www.geograficidade.blogspot.com/

Ferdinando Lisboa

Trabalhar o temo SIG no ensino básico ou fudamental é importante, pois os diversos exemplos de SIG´s existentes dão melhor noção de espacialidade ao aluno. Assim o texto publicado em seu blog trás bons exclarecimentos e você colocou varias bilbiografias diferenciadas, o que é bastante válido.

http://www.geoensino.blogspot.com/

Alan Alves Alievi

O histórico apanhado sobre a origem do radio e e como sua utilização pode ser feita em sala de aula, principalmente na disciplina de Geografia foi bem criativa.
è um fato claro que esse intrumento de ensino só deve ser utilizado como alternativa didática pois sua utilização demanda muito planejamento.
suas dicas de atividades foram interessantes.

Ferramentas de ensino

O Blog como ferramenta de ensino


O que é o blog:

Blog vem da abreviação de Weblog: web (tecido, teia, Internet) e log (diário de bordo).
É um recurso que possibilita publicar textos, imagens e em alguns casos até mesmo áudio e vídeo. Cada publicação realizada é chamada de post.
Alguns blogs disponibilizam também o recurso de trackback, uma tecnologia que busca e publica no blog do usuário as referências realizadas em outros blogs ao seu post.


Como criar um blog:

Basta cadastrar-se em um serviço específico, sendo que grande parte é gratuita.
Após o cadastro já recebemos orientações passo-a-passo do que é necessário fazer para dar continuidade.
Para escolher o melhor serviço de blog, é importante explorar alguns blogs produzidos, entrar em contato com os autores e também explorar




Aplicação do blog no ensino:


Com linguagem coloquial, os blogs viraram uma ferramenta pedagógica valiosa.
Com os blogs, os alunos vêem que o resultado de seu trabalho não fica guardado em pastas.
Plugados, crianças e adolescentes de hoje acabam se identificando com o professor blogueiro, pois o mestre que está ali para ensiná-los também está disposto a aprender no mesmo universo virtual em que eles adoram navegar.
Embora sejam uma ferramenta eficaz, os blogs ainda estão distantes da maioria dos alunos. Dados do Censo Escolar de 2005 mostram que apenas 30% dos alunos do ensino fundamental têm acesso a computadores. No ensino médio, é pouco mais da metade.
O país está em penúltimo lugar em um ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico em número de computadores por aluno. Aqui, a média é de uma máquina para cada 50 alunos.

As Vantagens dos Blogs:
Os principais benefícios para professores e alunos

•Aproximar professores e alunos
Os estudantes tendem a se identificar com o professor blogueiro. Se o aluno
cria um blog, os professores têm um espaço a mais para orientar o aluno.

•Permitir maior reflexão sobre o conteúdo
Quando o professor blogueiro expõe sua opinião, está sujeito a críticas e
elogios. Com isso, reflete sobre seu trabalho e faz os alunos pensar mais
sobre o tema proposto.

•Manter o professor atualizado
O professor blogueiro busca em outros sites e blogs informações para
compartilhar com os alunos. Isso o coloca em permanente reciclagem.

•Criar uma atividade fora do horário de aula
O estudo não fica restrito aos 45 minutos de sala de aula. Com o blog, o
professor instiga os alunos a estudar mais. Eles buscam no blog desafios,
exercícios e gabaritos.

•Trazer experiências de fora da escola
O blog abre as atividades da escola para pessoas de outros colégios, cidades
e até países colaborarem. Isso amplia a visão de mundo da turma.

•Divulgar o trabalho do aluno e do professor
As produções do aluno ou do professor podem ser vistas, comentadas e
conhecidas por qualquer internauta do mundo. Isso é um incentivo para
alunos e professores se dedicarem.

•Permitir o acompanhamento
Com os blogs, os pais podem monitorar as atividades escolares dos filhos.E
também ter acesso ao que o professor está ensinando. Isso não é possível
com as aulas.

•Ensinar linguagem digital
Ao montar blogs, alunos e professores passam por um processo de
"alfabetização digital". Aprendem a fazer downloads e outros recursos para
navegar com facilidade.
Fonte: Revista Época ed. 456 Fev./07


Referências bibliográficas:


Revista época. Quer aprender? Crie um blog.
Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR76347-6014,00.html
Acesso: 10/08/2007

Vivencia pedagogica Utilizando. o Blog como Webfólio.
Disponivel em: http://www.vivenciapedagogica.com.br/webfolio.html?page=0%2C4.
Acesso em: 20/08/2006

O que é portfólio


Portfólio é um material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso voltado para o melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho.
É uma coleção proposital do trabalho do aluno que conta a história dos seus esforços, progresso ou desempenho em uma determinada área.
Na construção do portfólio, o aluno conserva uma coleção organizada de suas atividades, de modo que possa perceber sua trajetória, assim como suas necessidades iniciais e como satisfez ao logo do período de trabalho.
O Portfólio é um ambiente onde se deixam registrados sua vida acadêmica, seus interesses, suas publicações, sua experiência profissional e tudo o mais que achar relevante como forma de se apresentar para a comunidade acadêmica, a fim de que todos conheçam suas características e suas realizações pessoais, acadêmicas e profissionais.
O Portfólio é um valioso meio para os alunos visualizarem como vem sendo o seu desempenho em suas atividades acadêmicas e como as mesmas está contribuindo para suas experiências no campo pessoal e profissional. Possibilita também que os professores registrem seus interesses, idéias e realizações.



Fonte:

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=53
http://www.ccs.uel.br/olhomagico/v8n1/portfol.htm

Textos teóricos estudados

A GEOGRAFIA NA ESCOLA


FONTES, R. M. P. do A. A geografia na escola. In: Da geografia que se ensina a gênese da geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.


A geografia mantém relações com o sistema escolar bastante profunda.
Os estudos de base escolar na antiguidade eram ligados às elites pelas instituições religiosas, como forma de retransmitir suas idéias.
A instituição da geografia na sala de aula deu-se para concretizar objetivos geopolíticos dos estados nações, tendo por objetivo descrever lugares como uma ciência síntese.
O modelo de geografia ministrado na atualidade e uma reprodução da geografia ensinada no passado, com o incremento das mudanças históricas, políticas e econômicas.
A origem germânica da geografia iniciou-se com Kant, porem torno-se disciplina escolar com Humboldt.
No momento mundial a geografia ganha grandes espaços para se desenvolver, no passado a geografia alemã se impôs na Franca, dando mais amplitude em sua importância.


PONTUSCHKA, N. N. A formação pedagógica do professor de geografia e as praticas interdisciplinares. São Paulo, 1994.

Fichamento.

O texto relata de uma forma bem detalhada as transformações e embates ocorridos na geografia tanto escolar como acadêmica no Brasil, abordando dentre outras coisas a dualidade do ensino/pesquisa.
Ao relatar historicamente os acontecimentos e percalços sofridos pela geografia brasileira e européia (mais especificamente a francesa e alemã), o autor desperta o desejo de uma analise e discussão mais profunda sobre o ensino de geografia.
Inicialmente ele relata a importância da influencia européia com destaque a francesa, para o desenvolvimento da ciência geográfica. Com ênfase na descrição, essa geografia chamada de tradicional, representava no ensino e portanto para o aluno a necessidade apenas de ter boa memória, pois essa se restringia apenas na enumeração de nomes de rios, montanhas, etc.
A partir de 1930, há no Brasil das duas principais faculdades de filosofia, do IBGE e da AGB. Com isso os geógrafos da USP e da AGB, dão inicio a grande “carga” de embate, sobre a questão do ensino e pesquisa em geografia. Influenciado pela geografia francesa, a geografia brasileira da ênfase aos estudos regionais, considerados a expressão mais fiel da paisagem geográfica. Paralelo a isso, via se na Alemanha o desenvolvimento de uma chamada geografia determinista, sob a influencia do teórico Ratzel. Esse determinismo geográfico para fundamentar a expansão alemã, isto é, a conquista de novos territórios.
Mergulhados em uma rivalidade com os alemães, os franceses lançaram-se numa discussão sobre o espaço geográfico, visando deslegitimar a reflexão geográfica alemã e fundamentar o expansionismo francês, cabendo a fundação da escola francesa de geografia a Vidal de La Blache.
No Brasil, a partir da década de 60, a geografia tradicional começou a sofrer muitas criticas, devido a sua capacidade de apreender a complexidade do mundo capitalista, surge então a geografia “teórico-quantitativa” e dialética, sendo que a ultima encontra mais espaço entre os geógrafos. A partir da década de 70, com os debates acirrados em decorrência da busca de novos paradigmas teóricos para a produção de geografia, a escola publica enfrenta uma grande perda, pois as disciplinas de geografia e de historia foram tiradas do currículo da 5a e 6a series com a inclusão da disciplina de Estudos Sociais. Esse fato estabelecera, emergido em uma serie de acontecimentos que compartilham para a degradação do ensino publico brasileiro, tais como salários baixos, incapacidade na formação de professores, etc.
Entretanto em uma serie de debates e produções geográficas sobre o ensino, percebeu-se a necessidade de uma discussão mais madura sobre as propostas curriculares, introduzindo novamente nos currículos de 5a e 6a series o ensino de geografia e também o e historia.
Com o intenso debate ocorrido em cima do ensino e da pesquisa em geografia, percebemos a necessidade da continuidade do mesmo, sendo de grande necessidade para o amadurecimento da geografia tanto em termos acadêmicos, como escolares.

O QUESTIONAMENTO DA GEOGRAFIA NO BRASIL

Octavio Ianni analisou as constantes crises da economia primaria exportadora do Brasil, e revelou as limitações de dependência econômica em que o país se encontrava.
Nos anos 50 sob hegemonia dos EUA, houve uma reelaboração de dependência do país, onde as classes sociais passaram a participar de debates nos grandes centros urbanos.
Nesse momento o quadro agrário sofre modificações em decorrência da industrialização, onde as particularidades locais tornam-se uma rede nacional e mundial, com o homem vivendo em sociedade e o meio natural transformado em meio geográfico.
O capitalismo mundializou o espaço geográfico, desta maneira a geografia tradicional não era capaz de compreender essa complexidade.
O embasamento filosófico, centralizado no positivismo clássico e no historicismo passou a ser violentamente questionado pela geografia teorética.
No estado de SP, no depto. de geografia da Fac. de filosofia de Rio Claro foi fundada uma entidade denominada Associação de geografia teorética, que passou a produzir o Boletim de geografia teorética, utilizando procedimentos quantitativos de analise.
O 1º capitulo do boletim foi escrito por Antonio Chistofoletti e Lívia de Oliveira, com o intuito de responder ao questionamento feito a geografia sobre a ausência de embasamento teórico para a definição de seu objeto.
Os autores acreditavam que com essa perspectiva teórica, eliminariam as dicotomias da geografia, em relação ao objeto e ao método.
Na formação de professores para o 1º e 2º graus, a prof.ª Lívia de Oliveira teve importância na década de 70 e 80, pois foi uma das poucas a produzir textos ligados a metodologia de ensino de geografia, lido em varias partes do país.
As tendências na geografia “teorética quantitativa” utilizam modelos originados das ciências físicas e biológicas para explicar a realidade social. Essas tendências foram consideradas positivistas, e substituíram a observação direta por um empirismo mais abstrato, com uma linguagem mais elaborada, sem deixar de constituir uma vertente conservadora.
A geografia teorética não obteve repercussão direta nas escolas de 1º e 2º graus, pois estávamos vivendo no regime militar, sendo que foram levadas as escolas livros completamente desviados e empobrecidos em seu conteúdo geográfico, que muitas vezes tiveram seu conteúdo alterado pela proposta de Estudos Sociais.


Os Estudos Sociais e a polêmica desencadeada.

A legislação imposta de forma autoritária tinha a intenção de transformar a geografia e a historia em disciplinas inexpressivas, fragmentando ainda mais os respectivos conhecimentos.
Apesar da introdução de estudos Sociais terem sido feitas em 1971, seus conceitos ainda eram indefinidos, contudo, Bernardo Issler realizou uma analise diferente do programa de Estudos Sociais na escola primaria, colocando-o como um avanço, historicizando sua gênese, sobre o fato de ter como objetivo o estudo da vida real, sem uma separação marcada como a das diferentes matérias do ensino.
Um grupo de trabalho ligado ao MEC elaborou um “guia curricular” de estudos sociais, que foi valorizado, por traduzir ao professor o sentido do trabalho que dele se esperava.

Estudos sociais nas escolas vocacionais e nos colégios de Aplicação.

O sentido de “Estudos Sociais” nos ginásios Vocacionais e colégios de Aplicação diferenciam muito daquele que foi implantado em 1971. Nessas escolas se empregava um novo projeto em resposta as metodologias tradicionais, com efetivação das características da Escola Nova, que não existia no Brasil.
A característica desenvolvida nos ginásios foi o tratamento cientifico dado aos problemas da educação. Na época faltava clareza na conceitualização de Estudos Sociais, embora os professores percebessem que historia e geografia em seu sentido tradicional não davam conta da construção de uma Nova Escola.
Após vários estudos e avaliações conjuntas foram traçados os objetivos da área de Estudos Sociais para os Ginásios Vocacionais.

1 Por o adolescente em contacto com o mundo que o cerca.
2 Contribuir para integrar o individuo na sociedade em que vive.
3 Desenvolver a consciência de necessidades de estabelecer contactos com os diferentes meios de comunicação.
4 Desenvolver a capacidade para discussão e elaboração do trabalho em equipe.
5 Formar o sentimento de nacionalidade.
6 Promover a valorização do elemento humano, desenvolvendo atitude de aceitação para com as diferentes raças, crenças e nacionalidades.
7 Valorizar a cultura e consequentemente a hierarquia de valores.
8 Acentuar e elevar na formação espiritual dos adolescentes a consciência humanística.
9 Desenvolver o raciocínio do educando.
10 Desenvolver atitudes cientificas, para o desenvolvimento do gosto pela pesquisa.
11 Desenvolver a capacidade de pensamento simbólico.
12 Desenvolver a capacidade de estudar com senso critico de que leu, viu e ouviu.
13 Dar conhecimento sobre vários campos da geografia física e humana e dos relacionamentos homem e meio.
14 Localizar no espaço os fatos estudados na s demais áreas, dando sentido de integração a esses fatos.
15 Desenvolver no educando a consciência histórica.

O planejamento das atividades curriculares da área de estudos sociais estava baseado no seguinte modelo: área núcleo, círculos concêntricos, e estudos da comunidade, a área principal do circulo.

Análise dos livros didáticos


Análise dos livros didáticos

Magnoli,Demétrio
Coleção Geia: Fundamentos da Geografia.

Conteúdos

5ª série - paisagem e espaço geográfico:
I - A dinâmica da natureza
II - O espaço dos homens


6ª série – o território nacional brasileiro:
I - Espaço político e domínios naturais
II - Sociedade, trabalho e cultura.
III - Unidade e diversidade

7ª série – Espaço mundial, ambiente e desenvolvimento:
I – Meio natural, sociedades e economias.
II – Demografia, trabalho e consumo.
III – Meio ambiente e desenvolvimento

8ª série – Espaço mundial e estados nacionais
I – A civilização européia
II – As civilizações do oriente
III – As sociedades africanas


Abordagem geográfica:

A abordagem é crítica, o livro trata do território nacional de forma a desvincular uma visão que naturaliza o mesmo, mostrando que o território é fruto de sociedade de em movimento de produção da realidade em que se encontra ao longo da história.


Conteúdo trabalhado:

O autor trabalha um tema em cada série abordando mais os aspectos humanos, mas não esquecendo dos físicos.
Na 5ª série trabalha mais os aspectos físicos retomando os na 7ª série.
O autor trabalha bastante com a interação homem-natureza e a modificação do meio.


Critica da obra:

O livro apresenta uma ótima estrutura para o ensino fundamental. O conteúdo trabalhado ajuda o aluno a ter uma visão critica da dinâmica da natureza e como o homem interfere no mesmo.
Os textos possuem uma linguagem de fácil leitura, com muitas fotos, gráficos e mapas, tornando a interatividade e dinâmica da aula muito maior.

Plano de Aula

Escola: ------
Professor: -------
Nível de Ensino: Médio Série: 2.º ano Turma: ---- Data: ---/---/---
Tempo Previsto: 50 minutos
Tema da Aula: AS RELAÇÕES DE PODER NO ESPAÇO MUNDIAL
Objetivos Operacionais:
- Esclarecer os conceitos de geopolítica /geoestratégia;
- Relacionar e discutir a aplicação dos dois conceitos acima;
- Demonstrar e explicar como a Guerra Fria modificou as relações de poder entre os países;
- Analisar o papel da ONU e OTAN nestas relações;
- Entender a influência da Globalização nos novos conflitos étnico-religiosos no Pós-guerra Fria.
- Entender também como a Globalização contribui no fortalecimento dos territórios ligados às atividades de tráfico internacional.
Estrutura do conteúdo a ser trabalhado:
- Geopolítica / Geoestratégia
* distinção conceitual
* relação entre os dois conceitos
* aplicação

- O fim da Guerra Fria e o poderio mundial
* Os Blocos de poder
* O papel da ONU e da OTAN
* O grupo dos sete e oito (G7 e G8)

- Os conflitos religiosos e étnicos
* os problemas da globalização
* conflitos (re) surgindo e se acentuando
* poder dos “territórios fora-da-lei”


Metodologia:
O conteúdo desta aula será trabalhado com aula expositiva utilizando-se de mapas-múndi, transparências que ilustram a localização dos países que formaram os blocos do mundo bipolar. Será também utilizada a lousa para expor os tópicos que serão trabalhados na aula. A atividade de avaliação será feita numa folha de sulfite conforme descrito no item subseqüente.
Procedimentos de fixação/avaliação: Participação dos alunos em sala de aula. Atividade prática em folha de sulfite com o mapa-múndi impresso. Como tarefa, pesquisa na internet sobre o tema para posterior confecção de painel em sites como: http://cnnemportuguês.com/guerrafria/; http://utopia.com.br/anistia/; www.hri.ca; www.nato.int.
Recursos didáticos a serem utilizados: Quadro, transparências, retro-projetor e objetos relacionados ao tema (mapa, globo terrestre).

Referencial bibliográfico:
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: geografia geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2002.
VESSENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2000 31 ed.
ARCHELA, Roseli Sampaio; Gomes, Marquidana de F. Vilas Boas. Geografia para o ensino médio Manual de aulas pratica. Londrina: Eduel, 2005. 2ª tiragem.



Exercício

Nome:


Fonte: Manual de Aulas Práticas. Londrina, Archela, 2005.

1 - Qual a diferença entre Geopolítica e Geoestratégia? Quais as suas relações?
2 - Destacar no mapa como estava dividido o mundo no período da guerra fria.
3 - Quais as conseqüências pós-guerra fria nas relações de poder entre as principais potencias do mundo?
4 – Diga qual era o grande conflito mundial na ordem bipolar e quais são os grandes conflitos nos dias de hoje.
5 - O fim da guerra fria extinguiu ou diminuiu as guerras e conflitos armados no planeta?

Relatório de estágio de observação docente

O presente relatório é uma análise de vivência docente realizado no mês de Maio, com carga horária de 10 h que acompanhamos junto ao Prof. Claudinei Ferreira; professor da disciplina de Geografia no ensino básico do Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina.


A OBSERVAÇÃO DIDÁTICA

Estar a par da vivencia docente é fundamental para nos alunos do curso e licenciatura, desta maneira a disciplina Estagio e vivência descente vem elucidar algumas questões relevantes ao dia a dia dos professores em sala de aula.
A experiência de observar um professor em sala de aula, lidando com alunos do ensino médio e fundamental é proveitoso, no sentido de estarmos inseridos no meio em vamos exercer nossa profissão.
Nesse sentido de acompanhar algumas aulas, onde o professor segue um livro didático especifico e lida com alunos de diferentes faixas etárias é muito importante para que possamos projetar nossas expectativas e ganharmos experiência.



A ESCOLA

Nosso estagio de observação foi realizado junto no Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina, localizado na área central da cidade entre as ruas Piauí e Prof. João Candido.
O prédio da escola esta com a capacidade máxima de alunos que suporta, visto que cada serie possui quatro turmas diferentes, o que podemos notamos e que nos chamou a atenção é que este colégio possui alunos de vários bairros da cidade.
Apesar de ser uma escola publica possui uma entrada de pessoas controla por catracas eletrônicas, e vigias de guaritas que dão segurança aos alunos e professores.
Os funcionários do colégio são bem esclarecidos de suas funções, a secretaria, diretoria e orientação pedagógica são bem prestativas, por se tratar de um Colégio de Aplicação existe um grande numero de estagiários circulando nos corredores que permite uma maior troca de experiências.

OBSERVAÇÃO DAS AULAS

Série: 5.a C
Data: 03/05/2007
Tema da aula: Mapas Temáticos
Aula 01

No início da aula foi entregue uma folha de sulfite com o desenho do mapa do Brasil em sua divisão política dos estados. Ao utilizar o quadro negro, o professor passou aos alunos dados de vários estados brasileiros acerca do índice de desenvolvimento humano. Durante este período os alunos copiavam em seus cadernos estes dados.
Segundo o professor, o objetivo da atividade (com o mapa) é identificar os estados com o auxílio de um Atlas entregue a cada um dos alunos. Também foi explicado sucintamente o que é IDH. De posse daqueles índices passados anteriormente, o professor dividiu os mesmos em 3 categorias – IDH baixo, médio e alto.
Desta forma, os alunos deveriam pintar o mapa conforme as cores que foram associadas a cada categoria, sendo IDH baixo (amarelo); médio (laranja) e alto (marrom). Devido ao tempo, a atividade deveria ser terminada em casa.
Em alguns momentos a turma dispersava, porém o professor agia firmemente e controlava a situação. O material didático utilizado fora o livro Geografia Crítica, de William Vessentini.

Série: 7.a B
Data: 03/05/2007
Tema da aula: América Latina: Formação Histórica.
Aula 02

Esta é uma continuação da aula trabalhada no dia anterior, e de que não houve observação, e que trata de identificar territorialmente a América Latina. Fora exposto, para esta aula, um mapa com a divisão política das Américas. O professor explicou a diferença entre os desenvolvimentos dos países latinos devido aos fatores históricos que contribuíram para o quadro político, econômico, social e cultural daqueles.
Foi chamada a atenção para o tipo de colonização destes países, o que gerou discussões acerca do tópico, alguns trechos do livro didático eram lidos para embasar a explicação.

Serie: 7ª A
Data da aula: 03\05\07
Tema da aula: América Latina
Aula 03

Relatório:
Nesta aula foi utilizado o quadro negro para introdução da matéria, foi exposta a divisão do continente americano, com sua fisiografia: América do Norte, Central e do Sul.
O ponto mais explorado foi a divisão cultural da América: Anglo Saxônica e Latina, foi colocado no quadro um mapa político da América.
No decorrer da aula houve exposição oral sobre o tema, abordando conceitos históricos e culturais dos povos colonizados.
Os alunos demonstraram interesse pelo assunto, havendo muitas perguntas.
O livro didático foi usado para visualização dos mapas da América, o texto tratava da formação histórica que ocorreu entre colônia e metrópole.

Serie: 6ª C
Data: 03\05\07
Tema da aula: O espaço urbano: As funções da cidade.
Aula 04

Relatório:
Inicialmente o professor trabalhou com o conceito de cidade e de município, que já haviam sido passados na aula anterior.
O professor explicou que a cidade e a sede do município, e fez uma revisão curta da historia, e da importância das cidades, na aula de hoje foi tratada a importância da cidade.
Utilizou-se para tal o livro didático, havendo leitura por parte dos alunos e discussão sobre o assunto que demonstraram interesse sobre o assunto.
Foi pedido aos alunos que dessem exemplos de cidades e suas respectivas funções administrativas, turísticas e etc.
Posteriormente foi trabalhado o conceito de urbanização, e como tarefa os alunos deveriam pesquisar as conseqüências da urbanização no Brasil.

Série: 6ª B
Data: 04/05/2007
Tema da aula: Urbanização
Aula: 05

Relatório:
Nesta aula foram expostas no quadro-negro as causas da urbanização, e a relação entre as populações urbanas e rurais; foi escrito também sobre o processo de industrialização que não ocorre de forma igual no mundo.
Este conteúdo foi ministrado de forma oral, sendo que o professor questionava o assunto com os alunos. Continuando com o quadro-negro, foram apresentados os problemas que ocorreram nos países com industrialização tardia.
O problema da criminalidade gerou muita discussão entre os alunos. Nesta aula o livro didático não foi utilizado.

Série: 6ª C
Data: 04/05/2007
Tema da aula: Urbanização
Aula: 06

Relatório:
Esta aula tratou do mesmo assunto da aula anterior, os alunos desta sala também demonstraram interesse pelo assunto. O assunto foi passado no quadro-negro e exposto oralmente.

Série: 7ª B
Data: 04/05/2007
Tema da aula: América Latina
Aula: 07

Relatório:
Primeiramente, o professor passou um trabalho aos alunos que deveria ser apresentado nos dias 10 e 11 de maio. O tema são os países da América Latina. Deverão ser apresentado mapa, dados econômicos, populacionais, dados sociais. Este trabalho deverá ser feito em dupla. Cada dupla escolhia o país com quem trabalharia.
O professor explica os procedimentos que se resumiam à pesquisa no livro, internet. Deveria ser entregue a parte escrita do mesmo. No final será feita uma síntese de todos os dados levantados acerca dos países para se entender o processo de subdesenvolvimento e a sua influência sobre a atual situação de dependência dos países latinos.

Série: 7ª C
Data: 04/05/07
Tema da aula: América Latina
Aula: 08

Relatório:
Esta aula tratou do mesmo assunto da aula anterior, onde foi explicado o procedimento para realização do trabalho e cada dupla escolheu o país com o qual gostaria de trabalhar. Os alunos demonstraram interesse e fizeram várias perguntas.

Série: 8ª A
Data: 04/05/07
Tema da aula: O espaço geográfico e a globalização
Aula: 09

Relatório:
O professor colocou no quadro-negro em mapa-múndi e abordou o processo histórico da globalização. Foi exposto que o processo de globalização se deu por causa do avanço tecnológico, onde os diversos continentes poderiam se comunicar instantaneamente.
O professor salientou que as formas de produção se diversificaram pelo mundo e surgiram as empresas multinacionais, porém, nem todos os países participam de forma igualitária neste processo.
Os alunos se interessam pelo assunto e deram vários exemplos de como a globalização afeta suas vidas.

Série: 8ª C
Data: 07/05/2007
Tema da aula: Territórios e Fronteiras
Aula: 10

Relatório:
Nesta aula o professor continuou o trabalho iniciado em cima do que foi visto na aula sobre globalizado. Foi explicado que as fronteiras territoriais não têm mais limitações geografias exatas e que há hoje em dia uma grande comunicação entre os territórios.
Há uma maior flexibilização das pessoas que podem, por exemplo, circular dentro de vários países. O professor tratou também sobre os blocos econômicos mundiais, como forma encontrada pelos países integrantes de proteger suas economias.
Os alunos gostaram do tema, e foi passado como tarefa pesquisar em revistas, jornais e internet sobre os blocos econômicos.

Análise

Vivenciar sobre a ótica de professor o cotidiano de uma sala de aula é uma experiência inovadora, que nos permitiu conhecer melhor a interação aluno – professor e vislumbrarmos a dificuldades de se exercer a função de professor.
Este estágio foi importante na medida em que o conhecimento que foi adquirido é fundamental para que possamos nos portar bem perante uma sala de aula, e que possamos exercer a profissão de uma maneira que cumpra nossas expectativas.

Conclusão

Utilizar o período de aula da disciplina para desenvolver a pratica docente foi muito proveitoso, pois nos deu a chance de vivenciar as experiências do professor em sala de aula.
Assim como as demais atividades como: análise dos livros didáticos e estágio de vivência nas escolas fomentaram as bases desta disciplina, e este blog veio como ferramenta de união de todas as praticas deste ano.